Quais foram seus primeiros passos na música?
Ne-Yo: Quando decidi que seguiria na música, eu fazia parte de um grupo de cantores de R&B, em Las Vegas, com mais três amigos. Era bem na época que eu tinha acabado o colegial.
Tivemos que trabalhar mais do que imaginávamos, e tivemos que sair dos nossos trabalhos para seguir com o projeto.
Viajamos para vários lugares e fomos apresentados a muitas pessoas. Quando conhecemos um cara que tinha uma produtora e trabalhava com um grupo, o Youngstown, ele nos disse que, se nós escrevêssemos músicas para o grupo dele, ele nos ajudaria a fechar um contrato.
Essa foi a minha primeira experiência de compor para outras pessoas.
Quantos anos você tinha nessa época?
· Eu estava com uns 18, 19 anos. Mas se passaram quase dois anos até chegar a gravadora que o manager do Youngstown nos indicou. Minha idéia original sempre foi de ser cantor e compositor, e foi isso que tentei fazer lá. Mas eles eram muito controladores: queriam mandar no meu jeito de fazer música, quem eu deveria ser, que tipo de som eu escrevia, que roupa usaria, quais produtores eu poderia ou não trabalhar...
Basicamente eles queriam me manipular como se eu fosse um robô. Eu fiquei na ‘’geladeira’’ por dois anos e depois eles me deixaram ir. E foi aí que eu quis focar na carreira de compositor, porque eu tinha concluído: ‘’se isso é ser artista, eu não quero ser artista’’. Compondo, eu vi uma nova perspectiva. Minha primeira faixa ‘’Top 1’’ foi com Mario – ‘’Let Me Love You’’, e eu acabei fazendo outras músicas e dei para alguns artistas para ver o que acontecia.
Qual é a diferença entre compor para você e para outros artistas?· Escrever para mim é um pouco mais fácil. Eu sei o que vou falar/cantar, e sei como vou lidar com algumas situações.
Agora escrever para outras pessoas, se você não tem a oportunidade de sentar e conversar com elas, você tem que trabalhar ‘’no escuro’’ e torcer para que tenha acertado. Você deve escrever uma situação que essa pessoa saiba lidar. Então fica um pouco mais difícil.
De que forma os artistas da ‘’old-school’’ influenciaram na sua música?· A inspiração veio basicamente de Michael Jackson. Esse é um artista que eu estudei verdadeiramente e aprendi como cantar.
Outra influência foi Sammy Davis Junior, que era um autêntico ‘’entertainer’’, com uma ótima performance de dança, de atuação; e isso são coisas que me inspiram, são fatores que te fazem um artista melhor.
Estar em cima de um palco cantando, qualquer pessoa pode fazer. Mas eu quero dar o show , quero que o público se emocione com a minha performance.
Como você classifica ‘’Year of Gentleman’’- está menos R&B?
· Eu não sei...Acho que está bem diversificado. Não dá para classifica-lo como um único estilo. Tem um pouco de R&B, tem um pouco de Pop, House...É um pouco alternativo. Ele é uma marca de uma transformação na minha música. Está mais abrangente e eu acredito que esse é o elemento-chave para ser um artista.
Você não pode fazer a mesma coisa sempre e sempre.
E essa fusão do R&B + House, em ‘’Closer’’, ficou magnífica...· Quando fui a Londres no ano passado, fiquei instigado com a vibe dos clubs de lá, que são essencialmente de House Music.
Tentei entender essa vibe inspiradora da batida 4x4 em loopings, os samples...E vi que ‘’alma’’ da House está no groove, e esse groove é universal, não tem estilo.
Uni-lo com a essência do R&B era uma experiência que me desafiou. ‘’Closer’’ é o resultado dessa química...
Quando você definiu o tema desse álbum, sobre o ‘’gentleman’’?
· Basicamente olhando para o mundo e observando qual é a essência para ser um gentleman. Os homens não têm mais aberto a porta do carro para as namoradas, não tem puxado a cadeira para as mulheres sentarem. Isso são coisas que os garotos não têm se atentado a fazer nos últimos anos. Na Black Music atual, impera o estereótipo do gangsta, do cara malvado, do machão com as mulheres...
· Então, esse álbum é sobre esse cavalheirismo que esta em falta!
Você já planejou uma tour para promover o novo álbum?
· Estive com a Alicia Keys em sua ultima tour. Agora, vou organizar para onde irei e por qual período devo ficar em certos lugares.
E existem novos projetos em que veremos sua assinatura?
· Sim, claro! Fiz um trabalho com John Legend, que será lançado em breve. Prontos e em desenvolvimento tenho tracks com Ciara, Pussycat Dolls, Mary J. Blidge, Michael Jackson, New Kids on The Block...
Ne-Yo: Quando decidi que seguiria na música, eu fazia parte de um grupo de cantores de R&B, em Las Vegas, com mais três amigos. Era bem na época que eu tinha acabado o colegial.
Tivemos que trabalhar mais do que imaginávamos, e tivemos que sair dos nossos trabalhos para seguir com o projeto.
Viajamos para vários lugares e fomos apresentados a muitas pessoas. Quando conhecemos um cara que tinha uma produtora e trabalhava com um grupo, o Youngstown, ele nos disse que, se nós escrevêssemos músicas para o grupo dele, ele nos ajudaria a fechar um contrato.
Essa foi a minha primeira experiência de compor para outras pessoas.
Quantos anos você tinha nessa época?
· Eu estava com uns 18, 19 anos. Mas se passaram quase dois anos até chegar a gravadora que o manager do Youngstown nos indicou. Minha idéia original sempre foi de ser cantor e compositor, e foi isso que tentei fazer lá. Mas eles eram muito controladores: queriam mandar no meu jeito de fazer música, quem eu deveria ser, que tipo de som eu escrevia, que roupa usaria, quais produtores eu poderia ou não trabalhar...
Basicamente eles queriam me manipular como se eu fosse um robô. Eu fiquei na ‘’geladeira’’ por dois anos e depois eles me deixaram ir. E foi aí que eu quis focar na carreira de compositor, porque eu tinha concluído: ‘’se isso é ser artista, eu não quero ser artista’’. Compondo, eu vi uma nova perspectiva. Minha primeira faixa ‘’Top 1’’ foi com Mario – ‘’Let Me Love You’’, e eu acabei fazendo outras músicas e dei para alguns artistas para ver o que acontecia.
Qual é a diferença entre compor para você e para outros artistas?· Escrever para mim é um pouco mais fácil. Eu sei o que vou falar/cantar, e sei como vou lidar com algumas situações.
Agora escrever para outras pessoas, se você não tem a oportunidade de sentar e conversar com elas, você tem que trabalhar ‘’no escuro’’ e torcer para que tenha acertado. Você deve escrever uma situação que essa pessoa saiba lidar. Então fica um pouco mais difícil.
De que forma os artistas da ‘’old-school’’ influenciaram na sua música?· A inspiração veio basicamente de Michael Jackson. Esse é um artista que eu estudei verdadeiramente e aprendi como cantar.
Outra influência foi Sammy Davis Junior, que era um autêntico ‘’entertainer’’, com uma ótima performance de dança, de atuação; e isso são coisas que me inspiram, são fatores que te fazem um artista melhor.
Estar em cima de um palco cantando, qualquer pessoa pode fazer. Mas eu quero dar o show , quero que o público se emocione com a minha performance.
Como você classifica ‘’Year of Gentleman’’- está menos R&B?
· Eu não sei...Acho que está bem diversificado. Não dá para classifica-lo como um único estilo. Tem um pouco de R&B, tem um pouco de Pop, House...É um pouco alternativo. Ele é uma marca de uma transformação na minha música. Está mais abrangente e eu acredito que esse é o elemento-chave para ser um artista.
Você não pode fazer a mesma coisa sempre e sempre.
E essa fusão do R&B + House, em ‘’Closer’’, ficou magnífica...· Quando fui a Londres no ano passado, fiquei instigado com a vibe dos clubs de lá, que são essencialmente de House Music.
Tentei entender essa vibe inspiradora da batida 4x4 em loopings, os samples...E vi que ‘’alma’’ da House está no groove, e esse groove é universal, não tem estilo.
Uni-lo com a essência do R&B era uma experiência que me desafiou. ‘’Closer’’ é o resultado dessa química...
Quando você definiu o tema desse álbum, sobre o ‘’gentleman’’?
· Basicamente olhando para o mundo e observando qual é a essência para ser um gentleman. Os homens não têm mais aberto a porta do carro para as namoradas, não tem puxado a cadeira para as mulheres sentarem. Isso são coisas que os garotos não têm se atentado a fazer nos últimos anos. Na Black Music atual, impera o estereótipo do gangsta, do cara malvado, do machão com as mulheres...
· Então, esse álbum é sobre esse cavalheirismo que esta em falta!
Você já planejou uma tour para promover o novo álbum?
· Estive com a Alicia Keys em sua ultima tour. Agora, vou organizar para onde irei e por qual período devo ficar em certos lugares.
E existem novos projetos em que veremos sua assinatura?
· Sim, claro! Fiz um trabalho com John Legend, que será lançado em breve. Prontos e em desenvolvimento tenho tracks com Ciara, Pussycat Dolls, Mary J. Blidge, Michael Jackson, New Kids on The Block...
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